sábado, 25 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
18 de Julho - Cláudia Iara Vetter - 15h
Tratar da literatura com envolvimento do corpo, é falar exatamente da alma para a vida toda; nossos corpos, nossos espelhos de identidade e valores. E é através dessa fonte de desejo, de prazer, dor e mistério, que trataremos do corpo boca a boa, discutindo sobre razões que fervem na pele e nos elementos cotidianos da vida - o resplandecimento dos corpos na palavra e na continuidade que representa a história do conhecimento e do aprendizado, por nós mesmos.
Obs.: O horário de início é 15h.
domingo, 12 de julho de 2009
ETEVI realiza curso sobre Sexualidade
“Foram quatro encontros maravilhosos. Um momento único.”
“Achei importante para mim e para o meu futuro.”
“Foi muito bom, esclarecedor. Conhecemos melhor os outros e a nós mesmos.”
“Acho que é uma boa experiência e podemos esclarecer nossas dúvidas.”
Os depoimentos acima são de estudantes da ETEVI que participaram do curso sobre Sexualidade.
A psicóloga e doula Ana Carolina de Souza e Silva e a ginecologista da infância e adolescência Fabiana Santos Troian realizaram quatro encontros com os estudantes para tratar das questões pertinentes à sexualidade na adolescência.
No curso “O Despertar da Sexualidade”, que encerrou nesta semana, os adolescentes tiveram a possibilidade de esclarecer suas dúvidas e debater a respeito da autoestima, dos papéis masculinos e femininos, do corpo em transformação, dos métodos contraceptivos e das doenças sexualmente transmissíveis, a fim de pensar em um plano de vida em que contemple o respeito a si, ao seu corpo e ao outro.
A atividade, sob a organização da Orientação Educacional da ETEVI, iniciou com um Encontro com Pais, com o mesmo tema, e se estendeu, durante as quatro semanas seguintes, aos alunos que se inscreveram no curso.
Publicado por: Comunicação e MarketingTexto: Alessandra Meinicke/Víctor Nunes ETEVI
Foto(s): Em http://www.vincular.com.br/wp-content/uploads/2009/03/sexualidade.jpg
Fonte: http://www.furb.br/site/noticias.php?cod=4842
“Achei importante para mim e para o meu futuro.”
“Foi muito bom, esclarecedor. Conhecemos melhor os outros e a nós mesmos.”
“Acho que é uma boa experiência e podemos esclarecer nossas dúvidas.”
Os depoimentos acima são de estudantes da ETEVI que participaram do curso sobre Sexualidade.
A psicóloga e doula Ana Carolina de Souza e Silva e a ginecologista da infância e adolescência Fabiana Santos Troian realizaram quatro encontros com os estudantes para tratar das questões pertinentes à sexualidade na adolescência.
No curso “O Despertar da Sexualidade”, que encerrou nesta semana, os adolescentes tiveram a possibilidade de esclarecer suas dúvidas e debater a respeito da autoestima, dos papéis masculinos e femininos, do corpo em transformação, dos métodos contraceptivos e das doenças sexualmente transmissíveis, a fim de pensar em um plano de vida em que contemple o respeito a si, ao seu corpo e ao outro.
A atividade, sob a organização da Orientação Educacional da ETEVI, iniciou com um Encontro com Pais, com o mesmo tema, e se estendeu, durante as quatro semanas seguintes, aos alunos que se inscreveram no curso.
Publicado por: Comunicação e MarketingTexto: Alessandra Meinicke/Víctor Nunes ETEVI
Foto(s): Em http://www.vincular.com.br/wp-content/uploads/2009/03/sexualidade.jpg
Fonte: http://www.furb.br/site/noticias.php?cod=4842
Mapa de corpo
Apresentar a forma é iniciar o conteúdo, mas quem diz-se tão livre para compreender os apelos da alma sem considerar que uma matéria não retêm a vida alongada nos nossos mistérios e privilégios, ainda mais quando nossos próprios conhecimentos podem ser pré-julgamentos e fácil perigo de provocar um desentendimentos do verdadeiro realizar?
Somos uma constância que não se mede, existe o tempo, mas o etéreo se confunde nos sonhos do eterno, em juras de amor, em movimentos crus demais para um nunca mais existir; somos ínfimas formas de cumprir ciclos e tão enormes nesse mesmo prisma por completude. Posso dizer apenas com a certeza da transformação, que há o que transgredir posto que haja quem se entregar.Corpos herógenos, abatidos, cheio de força, de forma, recalques do vento fluindo entre os cabelos, belezas alternativas confrontando conformismos, a alienação em correntes, fundindo o ferro no sangue quente sob a pele...Palavras para transcrever o beijo, paladares para explicar o prazer que se deleita ameno na história da existência confortável até o extremo insuportável do peso e da leveza.A ''Insustentável leveza do ser'', como disse tão sabiamente Milan Kundera. O poder de despertar diante dos olhos fechados, é provocar arrepio; e foi dessa forma que eu me surpreendi com as entrelinhas do corpo mediante sua própria curvatura, assim que li e recito versos de Victor Hugo, em Trabalhadores do mar:
“(...)O corpo humano é talvez uma simples aparência, escondendo a nossa realidade, e condensando-se sobre a nossa luz ou sobre a nossa sombra. A realidade é a alma. A bem dizer, o rosto é uma máscara. O verdadeiro homem é o que está debaixo do homem. Mais de uma surpresa haveria se pudesse vê-lo agachado e escondido debaixo da ilusão que se chama carne. O êrro comum é ver no ente exterior um ente real. Tal criaturinha, por exemplo, se pudéssemos vê-la como realmente é, em vez de moça, mostrar-se-ia pássaro.Pássaro com forma de moça, que há aí de mais delicado? Imagina que a tens em casa.(...)Deliciosa criatura! Dá vontade de dizer: " Bom dia, mademoiselle...". Não se lhe vêem as asas, mas ouve-se-lhe o gorjeio. Canta às vezes. Na tagarelice está abaixo do homem; no canto, está acima dele. Tem mistérios aquele canto; uma virgem é o invólucro de um anjo. Feita mulher, desaparece o anjo; volta porém, depois trazendo uma alma de criança à mãe. Esperando a vida, aquela que há de ser mãe algum dia, conserva-se muito tempo criança, a menina persiste na moça; é uma calhandra. Pensa-se, ao vê-la: que boa ela é em não bater asas para ir-se embora! (...)”
A continuidade é o sopro de um arrepio, eu entendi isso vivendo, na entrega de um prazer o vívido aprendizado. Eu que já me desnudei num retrato eólico, só posso falar da vida suspirando que nesse mesmo corpo pequeno, saiba-se a intensidade de um infinito - e para o todo além e muito mais de mim; assim que deixarmo-nos no imenso plano da vida, transgredir os horizontes.
Somos uma constância que não se mede, existe o tempo, mas o etéreo se confunde nos sonhos do eterno, em juras de amor, em movimentos crus demais para um nunca mais existir; somos ínfimas formas de cumprir ciclos e tão enormes nesse mesmo prisma por completude. Posso dizer apenas com a certeza da transformação, que há o que transgredir posto que haja quem se entregar.Corpos herógenos, abatidos, cheio de força, de forma, recalques do vento fluindo entre os cabelos, belezas alternativas confrontando conformismos, a alienação em correntes, fundindo o ferro no sangue quente sob a pele...Palavras para transcrever o beijo, paladares para explicar o prazer que se deleita ameno na história da existência confortável até o extremo insuportável do peso e da leveza.A ''Insustentável leveza do ser'', como disse tão sabiamente Milan Kundera. O poder de despertar diante dos olhos fechados, é provocar arrepio; e foi dessa forma que eu me surpreendi com as entrelinhas do corpo mediante sua própria curvatura, assim que li e recito versos de Victor Hugo, em Trabalhadores do mar:
“(...)O corpo humano é talvez uma simples aparência, escondendo a nossa realidade, e condensando-se sobre a nossa luz ou sobre a nossa sombra. A realidade é a alma. A bem dizer, o rosto é uma máscara. O verdadeiro homem é o que está debaixo do homem. Mais de uma surpresa haveria se pudesse vê-lo agachado e escondido debaixo da ilusão que se chama carne. O êrro comum é ver no ente exterior um ente real. Tal criaturinha, por exemplo, se pudéssemos vê-la como realmente é, em vez de moça, mostrar-se-ia pássaro.Pássaro com forma de moça, que há aí de mais delicado? Imagina que a tens em casa.(...)Deliciosa criatura! Dá vontade de dizer: " Bom dia, mademoiselle...". Não se lhe vêem as asas, mas ouve-se-lhe o gorjeio. Canta às vezes. Na tagarelice está abaixo do homem; no canto, está acima dele. Tem mistérios aquele canto; uma virgem é o invólucro de um anjo. Feita mulher, desaparece o anjo; volta porém, depois trazendo uma alma de criança à mãe. Esperando a vida, aquela que há de ser mãe algum dia, conserva-se muito tempo criança, a menina persiste na moça; é uma calhandra. Pensa-se, ao vê-la: que boa ela é em não bater asas para ir-se embora! (...)”
A continuidade é o sopro de um arrepio, eu entendi isso vivendo, na entrega de um prazer o vívido aprendizado. Eu que já me desnudei num retrato eólico, só posso falar da vida suspirando que nesse mesmo corpo pequeno, saiba-se a intensidade de um infinito - e para o todo além e muito mais de mim; assim que deixarmo-nos no imenso plano da vida, transgredir os horizontes.
Por Cláudia I, Vetter.http://www.riot-act.blogspot.com/
sexta-feira, 10 de julho de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
18 de Julho - O Corpo Disciplinado
Esta vez a discussão é FILOSÓFICA por conta de Celso Kraemer:
Graduação em Filosofia pela Unifebe/Brusque-SC;
Mestrado em Educação pela Furb;
Doutorado em Filosofia pela PUC/SP.
Pesquisas em ética e filosofia política.
Estudos sobre Kant, Heidegger, Nietzsche, Paulo Freire e Michel Foucault, foco da tese.
O CORPO DISCIPLINADO
A descoberta do corpo como espaço de saber-poder fez emergir a disciplina como tecnologia política de poder e como foco de saber das ciências humanas. A modernidade fez emergir a possibilidade da crítica, mas fez também emergir as modernas tecnologias de poder político sobre o corpo. O principal espaço institucional no qual se pratica o disciplinamento do corpo ainda é a escola, talvez a instituição social mais "fora" do tempo, no rítimo das mudanças globais, sinalizadas pelo biopoder, com as modernas tecnologias de controle sobe as populações. Foucault é um ícone no estudo das práticas de saber-poder sobre o corpo e dos efeitos ético-políticos advindos dessas práticas.
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Cláudia I Vetter,
Clio No Cio - O que é?,
Discussões,
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Essa tal discussão...
Dia 20 de junho ocorreu na sala D-004 da FURB o grupo de discussão sobre o corpo na Moda. Além de Iáscara Oara de Jesus e Arian Grasmuk que falaram sobre os "corpos que cantam, encantam e contam histórias", tivemos a presença de estudantes da área de moda, história, teatro, direito, como também pessoas já formadas e atuantes na área de história.
Como nosso objetivo é investir na discussão, fomentação e produção de escritos, arte, enfim, acerca do corpo, deixamos nessa postagem uma pergunta:
Um dos pontos mais pertinentes foi o conceito de Identidade.
Como nosso objetivo é investir na discussão, fomentação e produção de escritos, arte, enfim, acerca do corpo, deixamos nessa postagem uma pergunta:
O que é Identidade?
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Banho
Olha como a água corre,
percorre, escorre
nas pernas, boca
seca, sequiosa por líquido
proibido.
Olha o vapor quente transpira,
vira, pira
a cabeça, os cabelos
molhados, desejosos por toques
escondidos.
Olha a mulher no espelho,
centelho, vermelho
a cor, a flor
deflorada, ávida por afagos
inibidos.
percorre, escorre
nas pernas, boca
seca, sequiosa por líquido
proibido.
Olha o vapor quente transpira,
vira, pira
a cabeça, os cabelos
molhados, desejosos por toques
escondidos.
Olha a mulher no espelho,
centelho, vermelho
a cor, a flor
deflorada, ávida por afagos
inibidos.
Kama Sutra
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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