Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1991), mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2004). Professor do Departamento de História da FURB. Tem desenvolvido pesquisa na área de História, com ênfase nos processos de difusão do conhecimento histórico, atuando principalmente nos temas da história da cultura. É pesquisador associado do LEI Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Universidade de São Paulo. No projeto Intolerância/Tolerância - Democracia e Cidadania, do Programa Institutos do Milênio CNPq é coordenador do Projeto Memória e Identidade, que recupera acervos relacionados a práticas culturais no Brasil contemporâneo. Desenvolve pesquisa sobre material de divulgação cultural ( jornais, depoimentos, fotografias, acervos utilizados com fins arquivisticos e museológicos, educação patrimonial). Desenvolve pesquisas de recepção com foco em cultura e identidade.
domingo, 13 de setembro de 2009
Em Discussão...
Dia 19 de Setembro tem CLIO NO CIO!
O CORPO E A ARTE
com o professor Dr. José Roberto Severino
Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Itajaí (1991), mestrado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2004). Professor do Departamento de História da FURB. Tem desenvolvido pesquisa na área de História, com ênfase nos processos de difusão do conhecimento histórico, atuando principalmente nos temas da história da cultura. É pesquisador associado do LEI Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Universidade de São Paulo. No projeto Intolerância/Tolerância - Democracia e Cidadania, do Programa Institutos do Milênio CNPq é coordenador do Projeto Memória e Identidade, que recupera acervos relacionados a práticas culturais no Brasil contemporâneo. Desenvolve pesquisa sobre material de divulgação cultural ( jornais, depoimentos, fotografias, acervos utilizados com fins arquivisticos e museológicos, educação patrimonial). Desenvolve pesquisas de recepção com foco em cultura e identidade.
(Fonte: lattes)
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José Roberto Severino
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A Arte de Brennand
Fotos: Carla Fernanda
FRANCISCO BRENNAND
Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand nasceu em 11 de junho de 1927, no Recife, estado de Pernambuco.
Brennand, após completar os estudos colegiais, teve o incentivo da família para cursar a Faculdade de Direito e suceder o pai na direção dos negócios da família. Desistiu, no entanto, e dedicou-se à carreira artística certamente influenciado pelo convívio que tinha com os artistas Abelardo da Hora, Álvaro Amorim, e outros. Inicialmente no Recife tendo, em l947, tirado o primeiro lugar no Salão do Museu do Estado.
No ano de 1949, já casado, foi estudar em Paris. Aproveitando a estada na Europa esteve na Bélgica, Suíça, Espanha.
Em Úmbria, na Itália, em 1952, aprimorou seus conhecimentos de cerâmica estagiando numa fábrica de faiança.
Em 1971, depois de uma visita às ruínas semi-abandonadas da Cerâmica São João da Várzea, empresa fundada pelo seu pai em 1917 e desativada desde 1945, onde eram produzidas telhas e tijolos, resolveu ali instalar seu ateliê/oficina aproveitando os enormes galpões existentes e desativados.
A região, denominada Várzea, dista 16 km da cidade do Recife e situa-se à beira do Rio Capibaribe, havendo exuberante mata atlântica.
Brennand não cansa de dizer: “Eu sou antes de tudo um desenhista”. A partir de seus riscos no papel é que surgem pinturas de telas e peças cerâmicas - painéis, murais, esculturas, objetos decorativos e uma linha voltada para a construção civil, pisos e ladrilhos feitos por um processo semi-artesanal, com rígido controle de qualidade e com pequena escala de produção.
A Oficina Cerâmica Francisco Brennand é ao mesmo tempo oficina e museu. Cercados por jardins encontram-se em exposição permanente - murais, painéis,esculturas - cerca de 2000 peças de grande e médio portes.
A modelagem é primorosa e geralmente os trabalhos são decorados com cores intensas. A queima é realizada em forno de alta temperatura - 1400 Cº, combustão a óleo, sempre com vitrificação.
As massas usadas na confecção das peças são produzidas no próprio local com argilas de diversas procedências - Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
O espaço “ACCADEMIA”, inaugurado em dezembro/03, é um prédio construído especialmente para expor desenhos, pinturas e algumas peças cerâmicas de pequeno porte de Francisco Brennand.
A obra de Brennand consta de livros, filmes, artigos, entrevistas etc.
No entanto, visitar a Oficina/Cerâmica é fundamental para que se possa
compreender o alcance de sua arte contemporânea fantástica e universal.
O fetiche do local aumenta com a presença do próprio artista que,
de modo simpático e acolhedor, costuma receber, mostrar
e conversar com os visitantes.
Texto : Renato Wandeck
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